segunda-feira, dezembro 31, 2007

MENSAGEM DE ANO NOVO DO PRESIDENTE DA A.I.D.S.S.


O ano de 2007 foi um ano importante para a A.I.D.S.S. Podemos afirmar que o principal objectivo desta Direcção que era repor todas as actividades e projectos que a Associação tinha criado foi plenamente atingido. A Formação voltou de forma regular e sistemática, realizou-se as III Jornadas de Serviço Social e lançou-se mais um número da Revista.
Paralelamente, a A.I.D.S.S. participou nas Comemorações do Dia Mundial do Assistente Social e manifestou o seu apoio ao projecto da criação da Ordem dos Assistentes Sociais, integrando-se deste modo no esforço colectivo que os Assistentes Sociais vêm efectuando para a valorização e auto-regulação da profissão.
Tendo sido um ano positivo, a A.I.D.S.S. não vai contudo parar por aqui. Esta Direcção têm consciência de que é necessário ir mais além e para isso vai redimensionar e valorizar os projectos existentes e lançar novas iniciativas que permitam o crescimento da A.I.D.S.S. e, mais importante, não desfraldar as expectativas e de quem, no ano que findou, participou e apoiou a actividade da A.I.D.S.S..
No que concerne á situação profissional dos Assistente Sociais, assistiu-se, por fim, a um primeiro esforço de união dos Assistentes Sociais através da comemoração do Dia Mundial do Assistente Social. Esta iniciativa foi importante, não só pela comemoração em si, mas também porque, estando em curso um projecto para a criação das Ordem dos Assistentes Sociais, foi um passo importante para afirmação do empenho da classe neste projecto e pela demonstração que pela união se pode mobilizar e concretizar projectos, mesmo aqueles que, pela sua dimensão e importância, parecem transcender a capacidade do corpo profissional.
São exactamente estes dois vectores, por um lado, a permanente evolução e valorização dos projectos profissionais, quer sejam colectivos, institucionais ou pessoais, e por outro a união da classe que quero destacar para o ano 2008. A classe, quer através dos organismos profissionais, quer pela prática e postura profissional de cada Assistente Social, têm que demonstrar que está altura dos desafios que se lhe colocam e do tempo que se vive.
Todos temos que ter consciência de que o sucesso profissional de cada profissional está de dependente do reconhecimento social da profissão e para isso é absolutamente necessário aliar o sucesso da prática profissional individual ao espírito de união do corpo profissional.
Daí que seja necessário manter o esforço de união e de articulação que entre os organismos profissionais, assim como manter o trabalho que tem sido organizado em prol do projecto da Ordem dos Assistentes Sociais.
Assim, os meus votos para 2008 são que todos se sintam empenhados na profissão e que esse empenho se traduza na realização profissional de cada um e que o espírito de união que se gerou em 2007 se mantenha para que finalmente apareçam os frutos das sementes que lançamos.

O Presidente da Direcção


José Álvaro Santos

sexta-feira, dezembro 21, 2007

A AIDSS, DESEJA AOS SEUS SÓCIOS, COLABORADOES, e a TODOS OS PROFISSIONAIS DE SERVIÇO SOCIAL UM FELIZ NATAL



sexta-feira, novembro 23, 2007

CONCLUSÕES DAS III JORNADAS DE SERVIÇO SOCIAL

UNIVERSIDADE CATÓLICA – CENTRO REGIONAL DO PORTO
«OS NOVOS DESAFIOS Á FORMAÇÃO, CULTURA E ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL»
DIAS 15 E 16 DE NOVEMBRO DE 2007


Realizadas as II Jornadas de Serviço Social, a A.I.D.S.S. vem apresentar as conclusões resultantes dos dois dias de debate.
A reorganização do Ensino Universitário nos termos propostos pela Declaração de Bolonha colocou novos desafios ao Serviço Social, nomeadamente no que concerne aos seus planos de formação e duração dos Ciclos, sendo o sentimento generalizado de todos os intervenientes de que a duração do 1º Ciclo de formação é curta para as exigências da actividade profissional. Sendo que esta questão a nível europeu não é pacífica, visto que, em muitos países, a formação do Serviço Social é enquadrada numa vertente mais técnica, equiparando-se ao que no sistema universitário português equivalia ao bacharelato, urge continuar o debate sobre o posicionamento do Serviço Social na nova realidade universitária quer nacional, quer europeia.
Este debate não pode ficar apenas pela questão da organização institucional das Escolas de Serviço Social, mas tem que reflectir os valores e a missão da profissão, e aqui foi valorizado o papel do Assistente Social como aquele que “torna visível o invisível”, ou seja, a defesa dos públicos a que se destina, que são vitimas, para além das circunstâncias que originaram a sua situação de fragilidade, também de mitos, deformações e ignorância sobre as suas reais situações e percursos de vida.
Face a esta realidade, a criação da Ordem dos assistentes Sociais é um projecto fundamental para auto-regulação da profissão, regulação essa que terá que assentar sobre as condições de vida e necessidades dos públicos do Serviço Social e pela defesa dos seus direitos.
A importância desta tarefa é ampliada pelo desafio lançado pela Comunidade Europeia na promoção de uma estratégia de Inclusão Activa e no que ela representa de simbólico no que concerne ao modelo social europeu. Esta estratégia sendo europeia e um dos pilares da própria Comunidade, obriga o Serviço Social a integrar contextos mais amplos não só institucionais (integração em objectivos, organismos e projectos europeus), mas também científicos, nos quais o diálogo com outras profissões e saberes é fundamental para que haja uma articulação na Acção Social para o cumprimento das metas propostas e porque o processo de globalização aumentou a complexidade dos fenómenos sociais e a interdependência entre povos.
O enquadramento actual da profissão exige assim um debate sobre a (nova?) especificidade do Serviço Social e a necessidade de respostas inovadoras para os problemas que se colocam á sociedade actual.
Só percorrendo este caminho e participando neste debate é que os Assistentes Sociais poderão afirmar-se, enquanto corpo profissional atento e interventivo, com propostas e uma visão própria, perante os cidadãos e as organizações, promovendo o reconhecimento público da sua intervenção pela qualidade das respostas aos desafios com que diariamente são confrontados.


O Presidente da Direcção
José Álvaro Santos

terça-feira, novembro 20, 2007

sábado, novembro 17, 2007

Imagens das IIIas. Jornadas

Aspecto de um dos paineis!




As IIIas Jornadas da AIDSS continuaram as inciciativas, diversas, no campo editorial, formação e debate de promoção científica cultura do Serviço Social. Realizaram-se num ambiente bastante animado ao nível do debate em torno das questões da formação, da organização e da identidade profissional.


Sobressaíu a importância da organização ou auto regulação profissional como meio e forma de visibilidade da profissão, daqui decorre a necessidade de reforço e de associação nas diversas estruturas representativas da profissão. Ainda a consciência do pensar e escrever em Serviço social, como reforço do saber próprio, da produção de conhecimento, sustentado pelas reflexões, estudos, investigações desenvolvidas, pelos programas de mestrado e doutoramento em curso ou já finalizados.




Um apelo ficou: URGE a PARTICIPAÇÃO DE TODOS NAS ESTRUTURAS PROFISSIONAIS, sem a qual o Serviço Social corre riscos de menorização.




A AIDSS está atenta, e agradece a participação de todos os oradadores e intervenientes nas Jornadas, até ao próximo encontro!
A Direcção


Alguns Oradores e Participantes
em conversa!









domingo, novembro 11, 2007

Lançamento da Revista Nº 16 nas IIIas. Jornadas



CAPA
REVISTA Nª 16
Investigação e Debate - Serviço Social

e contra capa







sábado, outubro 27, 2007

IIIas Jornadas de Serviço Social- AIDSS

IIIas Jornadas de Serviço Social da AIDSS

15 e 16 de Novembro de 2007
Inscreva-se/Participe
Um Momento de Reflexão Debate e Afirmação sócio-profissional
Lançamento da Revista Nº 16 Investigação e Debate- serviço social
Entrega dos Diplomas da 1ª pós graduação em Mediação de Conflitos, finalizada em 2006

domingo, outubro 14, 2007

Workshop: Introdução à Educação Holística

A UNIPAZ (Universidade Internacional da paz) e a AIDSS (Associação de Investigação e Debate em Serviço Social)
Organizam no Porto
No Dia 6 de NOVEMBRO
O WORKSHOP:

Introdução à Educação Holística
Tanto professores, como assistentes sociais, como outros trabalhadores sociais e ainda como pais, são unânimes no sentir de que existe uma crise na Educação que parece resistir a todas as propostas de alteração e que, por isso, os coloca à beira do desespero e do desânimo.
A Educação Holística reconhece que só é possível ultrapassar a situação indo além dos rearranjos dentro do próprio sistema gerador dos problemas.
É neste sentido que a Unipaz se propõe sensibilizar e iniciar a formação de professores para a actuação dentro de um novo paradigma. Um paradigma que promove o desenvolvimento integral e equilibrado do potencial de cada criança e adulto.




Percurso Programatico:
I - O Novo paradigma em Educação :
. Pressupostos Base
. Implicações Curriculares
. A Rede de Escolas Bem Sucedidas na Implementação deste Paradigma
II - Um Educador Holistico : O que é?
II - O desenvolvimento das sete inteligências na aplicação do curriculum
III - A inclusividade na abordagem dos alunos desatentos e/ou conflituosos
IV - Con-fiar ...

Formadora: Drª. Dalila Paulo
Total de horas: 8 horas
Data : 30 de Outubro
Horário:
9h30 – 19h00 (intervalo almoço 12h30-14h00)
Preços
40 € associados da AIDSS
60 € não associados
Inscrições:
AIDSSS
Rua Antero de Quental Nº 241 Sala 6
Porto
Telefax: 225093289
Email: aidssp@clix.pt
A Unipaz, Universidade Internacional da Paz, é a terceira Universidade Mundial para a Paz ao lado da Universidade da Costa Rica e de Tóquio. Criada há 16 anos em Brasília por iniciativa governamental, tem contado com o apoio da ONU e da UNESCO e possui actualmente Campus em várias partes do mundo. Assente no novo paradigma científico - O Paradigma Holístico - os programas educacionais orientam-se no sentido de uma Educação para a Inteireza do Ser, tal como recomendado pela Declaração de Veneza da UNESCO.

sábado, outubro 06, 2007

AIDSS- IIIas. Jornadas de serviço sociaL

III as. J0RNADAS DE SERVIÇO SOCIAL
PORTO 15 E 16 DE NOVEMBRO
Auditório da Universidade Católica - Porto
Programa Provisório

Dia 15 de Novembro

9,00-Abertura do Secretariado

9.30-Sessão de Abertura
Governo Civil
Câmara Municipal
Uni. Católica
ISS.IP
Bispo do Porto

10.00 Coffee – Break

10,30-I Painel –

Os Novos Desafios à Formação, Cultura e Organização Profissional

Implicações do Processo de Bolonha na Formação em Serviço Social
Dr José Alberto Reis, Presidente do Conselho Directivo do ISSSP

A ordem e o Estatuto Profissional dos Assistentes Sociais
APSS

Moderador: Dr. Paulo Gaspar (Docente no ISCET)

12.00 Debate

13.00-Intervalo para almoço


14.30-II Painel – As Reformas Na Administração Pública e o Impacto na Intervenção Social

As Reformas no SNS e o Papel do Serviço Social
Orador a indicar

O Estado na Acção Social – Parcerias e Contratualizações
- Dr. Edmundo Martinho- Presidente ISSS (a Confirmar)

16.00 – Intervalo

Protecção e Justiça
Dr. Maia Neto (Magistrado)
16,30 – Debate

17h00- Encerramento do 1º Dia








Dia 16 de Novembro



9.30 Reflexões Em Torno de:

Serviço Social na Área da Gerontologia
Mestre Teresa Alves (H. Magalhães Lemos)

Tuberculose e Intervenção Social- Perspectivas e Desafios
Mestre Joaquim Paulo Silva (CDP-Porto)

Identidade Profissional dos Assistentes Sociais
Dr.ª Berta Granja, Docente do ISSSP





13.00 Intervalo para Almoço

14.30-Conferências:
Desenvolvimento e Pobreza em Portugal
- Prof. Dr. João Teixeira Lopes

O Terceiro Sector no Desafio da Inclusão
Fórum Não Governamental para a Inclusão
Padre Lino Maia - União das IPSS (a confirmar)


16h15 – Debate

16h45 – Encerramento

PREÇOS: Sócios: 25 euros
Estudantes: 15 euros
Profissionais: 30 euros





Ficha de Inscrição
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Valor do Pagamento:
Recibo em nome:

segunda-feira, outubro 01, 2007

AIDSS_ CURSO DE FORMAÇÃO

AIDSS- Ciclos Formativos

CURSO: Infância/Juventude e Justiça - Contributos

Responsável : Magistrado Dr. Maia Neto

Temática: O presente curso pretende abordar a intervenção da Justiça na área da Infância e Juventude e lançar a reflexão sobre novas propostas de actuação nesta matéria.
Conteúdos:
Formadores/Temas

Dr. Maia Neto (Magistrado e Docente no CEJ): Intervenção Judicial: CPCCJs Tribunal/SegurançaSocial/PTE12/19 Outubro (6 horas)

Dr.ª Elisabete Pinto da Costa (Mediadora nos Julgados de Paz e Docente):
Mediação: Julgados de Paz, Mediação Comunitária, Escolar. (6 horas)
25/26 de Outubro

Dr.ª Isabel Silva (PAFAC): Protecção – Intervenção na Família (6 horas)
13/20 de Outubro

Dr.ª Ana Cristina (Psicóloga): Escola e Educação Parental (6 horas)
2/3 de Novembro

Outubro/Novembro
12/13- 19/20-26/27-2/3
HORÁRIO: 17,45 às 20,45/ 9h30 às 12h30
PREÇOS: Sócios: 50€
Estudantes: 55€
Profissionais: 65€
Ficha de Inscrição
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Telefone/Telemóvel:
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Valor do Pagamento:
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quinta-feira, setembro 27, 2007

Revista Nº 16 sai em Outubro encomende




SERVIÇO SOCIAL




REVISTA Nº16

A SAÍR EM 30 DE OUTUBRO

ENCOMENDE JÁ ENVIE A FICHA PREENCHIDA




Desejo adquirir o Nº 16 da Revista Investigação e Debate – Serviço Social, pelo preço de 10 euros, portes de envio incluído:



Ficha


Nome:_________________________________________________________________Morada:_______________________________________________________________

Endereço do Serviço:

Contactos: Tel:____________ Email:____________Pág. Web:__________________

Forma de pagamento:

Envio Cheque à AIDSS Nº________________

Vale Postal 

Pago ao Portador 

terça-feira, setembro 25, 2007

Isto Inclui-me








Projecto Isto Inclui-me: da Participação à Inclusão


O Projecto/ Origem:

A parceria do Projecto Isto Inclui-me: da Participação à Inclusão foi criada por iniciativa dos membros do Secretariado Executivo do Fórum Não Governamental de Acção para a Inclusão (FNGIS) (http://foruminclusao.no.sapo.pt/)

O FNGIS surgiu na sequência de um apelo formulado pela Coordenação do Plano Nacional de Acção para a Inclusão (PNAI) a um conjunto de ONG’s no sentido de estas se organizarem e se constituírem como plataforma de interlocução ao nível do PNAI, concretizando, assim, em parte, o 4º Objectivo Comum do Processo Europeu de Inclusão Social - “Mobilizar o conjunto dos Intervenientes”. O FNGIS é presentemente constituído por 58 entidades (membros efectivos e observadores).
A iniciativa de criar o projecto Isto Inclui-me: da Participação à Inclusão corresponde à missão essencial do FNGIS: surge numa perspectiva de promover os mecanismos da participação cívica, não só das organizações, mas também dos/as cidadãos/cidadãs em geral, com especial ênfase nas próprias pessoas que vivem situação de pobreza e de exclusão social. Aos membros do Secretariado Executivo do FNGIS - Animar , APAV, CVP, FENACERCI e REAPN, veio a juntar-se o Instituto da Segurança Social – IP, pela mais-valia das suas competências no reforço técnico da equipa, como também pela importância da participação daquele que é o organismo público responsável pela coordenação das principais políticas de combate à pobreza e à exclusão social em Portugal. A candidatura foi apresentada em Junho de 2006 a financiamento no quadro da medida National Awareness Raising Actions on Social Inclusion and Social Protection, do Programa Comunitário de Acção para a Prevenção e Combate à Pobreza e Exclusão Social, tendo sido aprovada em Novembro de 2006. O projecto teve início efectivo em Dezembro de 2006, tendo a duração de um ano.

http://www.istoincluime.org/quem_somos.htm

Particpação da AIDSS na Assembleia Geral do FNGIS






A AIDSS como membro observador esteve presente na assembleia geral do Fórum Não Governamental Para a Inclusão no passado dia 20 pelas 14h30. Onde entre outras questões foram abordados o Programa de Trabalho 2007- Revisto e Actualizado e Questões sobre o PNAI, documento "Razões de um PNAI Adiado". Foi efectuado ainda um apelo à participação das instituições envolvidas.


De manhã foi apresentado o Projecto "Isto inclui-me: da participação à Inclusão", divulgado em próximo post.


Outros desenvolvimentos daremos conheciemnto no Blog.

quarta-feira, setembro 19, 2007

Horário de Atendimento


HORÁRIO DE ATENDIMENTO DIÁRIO


A PARTIR DE 24/09/07 a AIDSS terá uma colaborador que fará atendimento no seguinte Horário:




De segunda a quinta feira: Das 14 às 18h



O Telefax é o mesmo: 22 509 32 89

Morada a mesma: Rua Antero de Quental Nº 241 Sala 6 4050 Porto

terça-feira, agosto 28, 2007

CURSO: Infância/Juventude e Justiça - Contributos

Organizador/ Formador: Juiz Maia Neto

Temática: O presente curso pretende abordar a intervenção da Justiça na área da Infância e Juventude e lançar a reflexão sobre novas propostas de actuação nesta matéria. O Curso é organizado pelo Juiz Maia Neto, que também será o formador inicial, e terá outros convidados entre os quais a Dra. Elisabete Pinto da Costa.
Conteúdos:
Grandes Áreas: Infância e Juventude – Protecção/Educação e Mediação
Temática: - Protecção: Escola, Saúde, Educação Parental, Avaliação
- Intervenção Judicial: CPCCJ’s/Tribunal/Segurança Social/PTE
- Mediação: Julgados de Paz, Mediação Comunitária, Escolar; Familiar.


DATAS: Outubro/Novembro
12/13- 19/20-26/27-2/3
HORÁRIO: 17,45 às 20,45


PREÇOS: Sócios: 50€
Estudantes: 55€
Profissionais: 65€


CONDIÇÕES DE INSCRIÇÃO:

1 – Ser possuidor de uma licenciatura na área das Ciências Sociais e Humanas ou estudante num desses cursos;
2 – Só se pode considerar a inscrição como definitiva após os pagamentos de 50% do seu valor. A inscrição deve ser efectuada á A.I.D.S.S., no horário de funcionamento divulgado, acompanhada da respectiva ficha de inscrição dos cursos, até 7 dias da data prevista da realização do curso.
3 – O pagamento da inscrição poder á ser em numerário, cheque ou vale postal, endossado à A.I.D.S.S.. Na situação do pagamento ser efectuado pela instituição e este não for efectuado atempadamente, a A.I.D.S.S. considera ser da responsabilidade do formando o pagamento da formação. Na situação de um formando desejar anular a sua inscrição, este deverá fazê-lo no prazo de 48 horas antes do inicio do curso. Neste caso, A A.I.D.S.S. só reembolsará 20% do montante pago.
Após este prazo, o cancelamento não dará direito ao reembolso do montante pago. Se após a confirmação do curso o formando não comparecer, A A.I.D.S.S. procederá À facturação de 100% do valor da inscrição.
4 – A A.I.D.S.S. procederá à confirmação do curso até 48 horas antes do seu início. Quando por motivos imprevistos, houver anulação do curso, a importância paga será reembolsada aos inscritos, ou aplicar-se-á em outra inscrição, caso seja essa a vontade do formando.

5 – O curso pressupõe a frequência de 75% do nº de horas.
6 – Será atribuído um certificado, condicionado à assiduidade supra-referida.

PROTECÇÃO DE DADOS PESSOAIS
Concordo que a AIDSS utilize os meus dados pessoais, para efectuar divulgações de todas as actividades levadas a cabo pela AIDSS, ou em que ela se encontrar na situação de parceiro e também na possibilidade de divulgação dos mesmos para o sistema de Acreditação da INOFOR.

Caso não deseje facultar os seus dados pessoais para efectuar futuras divulgações de todas as actividades da AIDSS e seus serviços, assinale com uma cruz.

……………………………………………………………………………………………
Ficha de Inscrição
Nome:
Morada:
Código Postal:
Telefone/Telemóvel:
E-mail:
Valor do Pagamento:
Recibo em nome:

domingo, agosto 19, 2007

DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS DA AIDSS

Introdução

Existe, hoje, a convicção clara que atravessámos um período de crise antropológica global: crise do conhecimento, espelhada numa crise social, disseminada pelos indivíduos enquanto sujeitos e ou actores sociais.
A autonomia das forças económicas (do mercado) limitou a acção do estado moderno, dinamitando-o enquanto força reguladora garantistica e securizante, porque o pôs em causa enquanto estado de direito democrático, nas suas instituições mediadoras entre o interesse colectivo individual em simultâneo pondo em crise o estado previdência e de bem estar social.
Concomitantemente, com o fim das grandes representações colectivas, ou ditas metanarrativada modernidade, como por exemplo marxismo, liberalismo, social-democracia, o socialismo utópico, etc., e também com as mutações ao nível do conhecimento cientifico numa passagem que se adivinha das estruturas disciplinares ou híbridas para uma estrutura aberta e transdisciplinar.
Por ultimo, tudo isto resulta num desacreditar das estruturas e movimentos representativos do social, nomeadamente os partidos políticos e os sindicatos, deixando os sujeitos cada vez mais os buscadores das respostas ás escolhas entre o mercado (global) e o fundamentalismo comunitário(ideológico ou religioso) um sujeito em busca de ser um actor de direitos
Neste contexto, a A.I.D.S.S. pensa ser chegado o momento de expor algumas linhas fundamentais relativamente ao posicionamento do serviço Social na sociedade e da A.I.D.S.S. perante ambos:

I – Quanto ao Serviço Social

1. «Back to the Basics», ou seja, num período de mudança conturbada onde aparentemente nos aparecem difusos os fundamentos, as noções e a acção valorativa, quer individual, quer duma profissão e disciplina científica, é necessário recuperar a sua história do que unitário. Pela sucessão de figuras atitudes, vínculos culturais que assumem um fio condutor em progresso e permitem aceder á essência do serviço social:
a) – O sentido histórico é o processo de ajuda ao outro, em transformação, que o Serviço Social assumiu como interesse profissional para com os seres humanos, o seu desenvolvimento pleno e apresenta características universais apesar das especifícidades locais;









b) O caracter valorativo é o sentido de serviço ao outro como ser humano, pela sua dignidade como pessoa humana.

2- Este retorno ao básico deve servir como estimulo e força para a reformulação paradigmática, e por um novo sentido da práxis:
a) – O Serviço Social deve inserir-se no quadro de debate epistemológico sobre o conhecimento, particularmente sobre o conhecimento cientifico, nomeadamente nos novos contextos transdisciplinares de partilha, de teorias de métodos e técnicas entre as clássicas distinções do natural e do social, ao mesmo tempo que deve desenvolver uma nova retórica de desdogmatização, síntese, abertura conjugada com o rigor.
b) Deve redefinir a sua práxis em função de dois eixos de intervenção:
ü Requalificação humana e social. É necessário requalificar o(s) sujeito(s) enquanto indivíduos, grupos comunidades colectividades e instituições, pela reconstrução dos sentidos de pertença e de essência, pela restauração da sua dignidade. Religá-los ao mundo das transferências e transformações global e fragmentado, é a grande tarefa, o grande desfio posto aos profissionais do Serviço Social.
ü Intervenção Edificante. Para oferecer sentido, requalificar e dignificar os contextos vivências individuais e colectivas, devemos indexar ás características cientifico-técnicas da acção, característica valorativas, culturais e simbólicas das humanidades; aportando para a práxis tudo o que possa trazer sentido a vivência destes sujeitos, mais da vezes novos excluídos e não actores, nomeadamente, através da junção entre metodologias tradicionais e novas metodologias, provenientes de sínteses como exemplo, arte e terapia, ciência e filosofia, tradições e saberes da modernidade, sem aprioris hierarquias e preconceitos.
3- Reforçar os mecanismos de ligações entre entidades formativas (académicas), entidades de promoção cientifica e cultural, de defesa profissional e sindical e ainda coma as instituições públicas e privadas onde se concentra a prática do Assistente Social, deforma a instituir-se mecanismos de avaliação das formações, das necessidades dos contextos reais da intervenção, da medição dos resultados qualitativos e







quantitativos da intervenção institucional e da planificação e aplicação das políticas sociais.
Formar um observatório que permita: mapear o Serviço Social em números concretos relativamente á acção, á investigação e á formação e ás características qualificantes dos mesmos.
Permitir a mudança harmonizada das intervenções, introdução de «curricula» mínimos na formação e não confusão de papeis entre as diversas entidades.
Resultando num melhor intervenção na sociedade portuguesa pelo Serviço Social enquanto actividade cientifico e cultural valorativa que permite um desenvolvimento mais harmonioso dos contextos relacionais e sociais

II – Quanto á A.I.D.S.S.

Após 10 anos de existência, onde a A.I.D.S.S. diversificou as suas actividades no seio do Serviço Social e da sociedade portuguesa, constituindo-se nos planos do debate, da formação e editorial como instância de renovação de concepções em vigor sente a necessidade de reentrar-se em três sectores essenciais:
1) Promoção e desenvolvimento do debate cientifico no seu seio.
2) Promoção e desenvolvimento das competências e cultura profissionais do Assistente Social
3) Desenvolvimento de um forte sector editorial no campo do Serviço Social em especifico e do trabalho social em termos globais.


Tal recentramento resulta da necessidade de acompanhar a evolução da dinâmica social com a consciência de que não há, nem é tempo de respostas definitivas.
É tempo, sim, de compilar todo o trabalho desenvolvido, experiência adquirida e reflexão efectuada de molde a possibilitar a projecção futura do Serviço Social em função dos novos paradigmas sociais, culturais e científicos que se encontram em fase embrionária.
Há um novo mundo que desponta e é nossa intenção contribuir para que o Serviço Social se prepare para ele.

segunda-feira, julho 23, 2007

MENSAGEM DO PRESIDENTE DA DIRECÇÃO

Após um período de adaptação e integração, dirijo-me aos sócios e a todos aqueles que seguem a actividade da A.I.D.S.S. no sentido de os saudar e partilhar convosco as prioridades desta Direcção para este mandato que terminará em 2010.
Esta lista que se tornou nos actuais corpos sociais da A.I.D.S.S., formou-se no principio do respeito pelo passado e valores que nortearam desde sempre o seu percurso. Os novos projectos que esta Direcção pretende lançar, e que em devido tempo daremos a conhecer a todos, apesar da sua novidade não deixaram de honrar este compromisso. Estes projectos serão, isso sim, consequência do crescente interesse que a A.I.D.S.S. têm motivado quer junto dos Assistentes Sociais, em particular, e de profissionais das Ciências Sociais em geral, e do aumento verificado na participação nas actividades da Associação. Daí que a Direcção vá trabalhar no sentido de corresponder a esta adesão, não só aumentando o número de iniciativas, mas também estruturando e reorganizando-as de molde a aumentar a qualidade das mesmas.
Mas a A.I.D.S.S. não é só os serviços que presta. È também um espaço de reflexão e de debate e, nesta função, alertámos para a realização das III Jornadas de Serviço Social que se irão realizar no próximo mês de Novembro. Considerámos que o Serviço Social vive um momento delicado e decisivo para o seu futuro e que é necessário promover um momento de reflexão e debate sobre os desafios que se colocam á profissão.
A profissão depende essencialmente do reconhecimento da sua função social e da sua inserção no contexto das Ciências Sociais e é neste campo que a A.I.D.S.S. se quer situar: na divulgação das suas competências e das capacidades, na sua inserção no mundo de trabalho, na valorização da sua actividade junto da população, na integração no grande debate que está em curso nas Ciências Sociais.
Considerámos que é necessário abrir-nos ao mundo e estar em diálogo com ele. Só desta forma poderemos esperar o reconhecimento do papel do Assistente Social e do Serviço Social que legitimamente tem direito.
Neste esforço, contámos com todos, pois, não esperámos um pensamento único para profissão, mas um esforço único no sentido da sua promoção, promoção que terá em consideração a das diferentes experiências e perspectivas quer da actividade profissional, quer do seu enquadramento teórico. Um primeiro passo já foi dado com a realização do Dia Mundial em espírito de união. Agora é preciso que este mesmo espírito se repita noutros dias e noutras iniciativas. Todos diferentes, mas todos iguais pela valorização do Serviço Social
.
Contem connosco.

O Presidente da Direcção


José Álvaro Santos

Publicações AIDSS- 16/2007 17/2008 (solicita-se colaborações)








A Revista da AIDSS, com 15 anos de existência sairá em Outubro, tendo como tema central "Movimentos Sociais", integrando no seu seio no entanto outros temas e texto relevantes de produção própria, a VER.
(reserve a partir do Blog da AIDSS)
A revista nº 17 da AIDSS já está em preparação, aguardamos colaborações, como Director da mesma solicito a todos os interessados que nos enviem, para o mail, ou morada da AIDSS, os vossos textos, bem como resumo de teses de mestrado, enfim participem, este é um espaço simultâneamente plural e científico.A Colecção Ser Social da AIDSS, têm três livros em carteira, que contamos publicar em 2008, após a certarmos as parcerias em negociação, para as referidas edições.Portanto muitas novidades editoriais se avizinham e possibilidades de enriquecermos o universo do Serviço Social.

quinta-feira, junho 14, 2007

CURSO: Teorias, Conceitos e Práticas da mediação e Gestão de Conflitos

CURSO: Teorias, Conceitos e Práticas da mediação e Gestão de Conflitos

Formadora: Dr.ª Elisabete Pinto da Costa
DATAS: a 3 a 6 de Julho Horário Pós laboral

Programa


Introdução



Iº Módulo – Teorias e Conceitos da mediação e Gestão de Conflitos

1. O Conflito e a Gestão dos Conflitos
1.1 Métodos de Gestão de Conflitos
1.2 A Mediação e seus objectivos
1.3 As funções e os papéis do Mediador
1.4 O Processo de Mediação
1.5 As Técnicas de Mediação
1.6 Aplicação da Mediação e Gestão de Conflitos em Contextos Comunitários e Interculturais




IIº Módulo – A Teoria na Prática

Fluxograma do Processo de Mediação
2.1 Estudos de Caso
2.2 Treino de Competências: Simulações/Role Play
2.3 Reflexões Finais
2.4 Conclusão

CURSO: Teorias, Conceitos e Práticas da mediação e Gestão de Conflitos

CURSO: Teorias, Conceitos e Práticas da mediação e Gestão de Conflitos

Formadora: Dr.ª Elisabete Pinto da Costa


DATAS: a 3 a 6 de Julho Horário Pós laboral Inscrições até 29 de Junho

Programa


Introdução



Iº Módulo – Teorias e Conceitos da mediação e Gestão de Conflitos

1. O Conflito e a Gestão dos Conflitos
1.1 Métodos de Gestão de Conflitos
1.2 A Mediação e seus objectivos
1.3 As funções e os papéis do Mediador
1.4 O Processo de Mediação
1.5 As Técnicas de Mediação
1.6 Aplicação da Mediação e Gestão de Conflitos em Contextos Comunitários e Interculturais




IIº Módulo – A Teoria na Prática

Fluxograma do Processo de Mediação
2.1 Estudos de Caso
2.2 Treino de Competências: Simulações/Role Play
2.3 Reflexões Finais
2.4 Conclusão

quarta-feira, maio 16, 2007

Workshop: Introdução à Educação Holística



















A UNIPAZ (Universidade Internacional da paz) e a AIDSS (Associação de Investigação e Debate em Serviço Social)Organizam no PortoO WORKSHOP:Introdução à Educação Holística




Tanto professores como pais são unânimes no sentir de que existe uma crise na Educação que parece resistir a todas as propostas de alteração e que, por isso, os coloca à beira do desespero e do desânimo.A Educação Holística reconhece que só é possível ultrapassar a situação indo além dos rearranjos dentro do próprio sistema gerador dos problemas.







É neste sentido que a Unipaz se propõe sensibilizar e iniciar a formação de professores, assistentes sociais, educadores e outros interventores sociais para a actuação dentro de um novo paradigma. Um paradigma que promove o desenvolvimento integral e equilibrado do potencial de cada criança e do adulto. Percurso Programatico:I - O Novo paradigma em Educação :. Pressupostos Base. Implicações Curriculares. A Rede de Escolas Bem Sucedidas na Implementação deste ParadigmaII - Um Educador Holistico : O que é?II - O desenvolvimento das sete inteligências na aplicação do curriculumIII - A inclusividade na abordagem dos alunos desatentos e/ou conflituososIV - Con-fiar ...
Total de horas: 8 horas
Data : 9 de JunhoHorário:9h30 – 19h00 (intervalo almoço 12h30-14h00)
Preços40 € associados da AIDSS
60 € não associados
Inscrições:AIDSSSRua Antero de Quental Nº 241 Sala 6PortoTelefax: 225093289Email: aidssp@clix.pt












A Unipaz, Universidade Internacional da Paz, é a terceira Universidade Mundial para a Paz ao lado da Universidade da Costa Rica e de Tóquio. Criada há 16 anos em Brasília por iniciativa governamental, tem contado com o apoio da ONU e da UNESCO e possui actualmente Campus em várias partes do mundo. Assente no novo paradigma científico - O Paradigma Holístico - os programas educacionais orientam-se no sentido de uma Educação para a Inteireza do Ser, tal como recomendado pela Declaração de Veneza da UNESCO.A violência do mundo actual, deixa a maioria das pessoas com uma sensação de impotência, sobretudo aquelas que não sabem que há uma educação para a Paz, tal como tem vindo a ser desenvolvida pela UNIPAZ nos últimos anos. A principal missão da UNIPAZ é desenvolver uma acção educacional que dissemine a visão holística e uma cultura de paz e não-violência, possibilitando ao homem o alcance de uma consciência plena dos seus ideais de ser humano, participante do processo de construção de uma sociedade na qual as relações interpessoais sejam orientadas por uma clara noção do que é a tolerância e fraternidade. O objectivo final dos seus programas é, além da disseminação dos ideais holísticos, provocar uma acção reparadora com reais repercussões na sociedade e na própria natureza, através de uma acção correctiva e educativa. Baseada numa prática pedagógica teórico-vivencial, a UNIPAZ promove uma transformação interior em direcção à descoberta da Paz consigo mesmo, com os outros e com a Natureza.

sábado, maio 12, 2007

Jantar Convívio - Homenagem aos Antigos Alunos 4 de Maio ISSSP 20 horas

A A.I.D.S.S. tendo conhecimento da realização do Jantar Comemorativo dos 50 anos do Instituto de Serviço Social do Porto, vem saudar esta iniciativa, não só pela efeméride em si, mas também porque ela assinala o surgimento de uma nova Associação, A Associação dos Antigos Alunos do Instituto Superior de Serviço Social do Porto.
Estas duas iniciativas revelam que, apesar de algumas dificuldades, os Assistentes Sociais estão empenhados na sua participação em todos os espaços de valorização profissional.
No caso concreto desta iniciativa, é o património histórico da profissão que se está a preservar, facto que considerámos muito relevante, pois, sem o conhecimento e consciência do seu passado a profissão não poderá desempenhar o seu papel no futuro.
Fazemos votos que esta iniciativa tenha sucesso e esperamos que nova Associação seja mais um contributo a valorização do Assistente Social na sociedade contemporânea.
Quanto ao I.S.S.S.P., parabéns pelos 50 anos de existência e pelo facto de neste aniversário contar com uma nova Associação que pretende preservar o prestígio que o I.S.S.S.P. granjeou ao longo dos anos como instituição de ensino e no sentido de melhorar a resposta formativa aos profissionais.
Neste esforço e nesta abertura, também o I.S.S.S.P. poderá contar com a colaboração da A.I.D.S.S., pois, só em cooperação e solidariedade se podem encontrar os consensos que a profissão necessita para cumprir os seus desígnios.

quarta-feira, maio 02, 2007

Novas Datas Curso AIDSS/IEC e Programa

Curso:
II Ciclo FormativoProtecção de Menores:Riscos e SistemasProf. Dr. Manuel SarmentoProf. Drª. Natália FernandesProf. Drª Catarina Tomás(Universidade do Minho/ Instituto de estudos da Criança)
DATAS e HORÁRIO:16,17, 30 de Maio / 6 de Junho17h45— 20h45
Com este curso, a A.I.D.S.S. pretende debater e analisar a protecção de menores, tendo em conta os sistemas, por referência à cidadania infantil, e os riscos, por referência aos instrumentos de protecção e intervenção nos contextos onde se realiza a socialização.
PreçárioSócios- 50 eurosEstudantes- 55 eurosProfissionais- 65 euros
DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES:- 13 de MAIO DE 2007

Instituto de Estudos da Criança da Universidade do MinhoAssociação de Investigação e Debate em Serviço SocialAcção de formaçãoInfância e Juventude, Políticas Integradas e Intervenção SocialDestinatários:
Técnicos que intervêm junto da infância e juventudeObjectivos:
1. Criar uma linguagem comum, assente numa reflexão teoricamente sustentada sobre o sentido da intervenção social junto da infância e juventude
2. Construir uma visão integrada dos factores sociais que condicionam a vida das crianças e jovens, em especial em situação de risco, e elaborar uma visão partilhada sobre modos de intervenção social
3. Elaborar ferramentas conceptuais e metodológicas para a intervenção social integrada numa perspectiva de cidadania participativa e de inclusão social de crianças e jovens
4. Dotar-se de meios de avaliação da intervenção social, numa perspectiva de mobilização da participação de crianças e jovens
Sessão1
16 MAIO
· Realidade da infância/juventude portuguesa contemporânea: sinais de evolução, sinais de inquietação· O debate em torno do “desaparecimento” ou morte da infância e a análise da complexidade da infância na 2º modernidade.·
“Sociedade de risco” e “risco social” da infância
Prof. Manuel Sarmento
Sessão 2 17 MAIO
Modelos de intervenção perante situações de “risco infantil”Em direcção a políticas integradas para a infância:Níveis, instâncias e responsabilidades de uma política integradaAspectos metodológicosDimensões educacionaisEixos de intervenção assentes numa lógica de Direitos da Criança
Prof. Manuel Sarmento

Sessão 3
23 MAIO
Profª Catarina tomás
Institucionalização, Políticas Públicas e Direitos das Crianças:· OS Direitos da Criança à luz das teorias da globalização· Perspectivas sociológicas e de intervenção em contexto institucional e comunitárioSessão 430 MAIOMetodologias Participativas:· Metodologias de participação com crianças

Sessão 4
30 MAIO
Metodologias Participativas:

· Metodologias de participação com crianças
Prof. Catarina Tomás

Sessão 5
6 JUNHO
Profª Natália Fernandes
A investigação participativa com crianças como uma estratégia metodológica de construção de espaços de cidadania com as crianças.Projectos de intervenção comunitária com crianças e jovens: critérios para a avaliação da participação infantil em programas sociais para a infância

sábado, abril 21, 2007

CURSO AIDSS

Protecção de Menores (12 horas) 9,16,23 e 30 de Maio
- Riscos e Sistemas

Prof. Dr. Manuel Sarmento
Prof. Drª. Natália Fernandes
Dr.ª Catarina

horário: 17h45/ 20h45

Inscrição: Associação de Investigação e Debate em Serviço Social
R. Antero de Quental 241
Sala 6
4050-057 Porto



Telefax: 225093289
Correio electrónico: aidss@clix.pt

terça-feira, abril 03, 2007

Curso de Formação da AIDSS

CURSO: Intervenção para a Inclusão Social

MÓDULO II: Gestão Autárquica e Inclusão Social



CONFERENCISTA: Prof. Dr. Eduardo Vítor Rodrigues

CONFERÊNCIAS: Os novos caminhos da Acção Social (Dia 14 Abril)
A Acção Social em contexto Autárquico (Dia 21 Abril)
Desenvolvimento e Crescimento Sustentável (Dia 28 Abril)

HORÁRIO: 9,30 ás 12,30

PREÇOS: Sócios: 50€
Estudantes: 55€
Profissionais: 65€

quinta-feira, março 29, 2007

DIA MUNDIAL DO ASSISTENTE SOCIAL




EM Matosinhos passou por lº Dia Mundial do Assistente Social, celebrado em Portugal, onde coexistiram vários momentos de in tervenção, debate, apresentação de novas publicações, Abordou-se o "estado d`arte, colocou-se em Ordem o ponto da situação, esteve presente a PETIÇÃO, a necessitar das 4000 asasinaturas, reencontros e encontros entre profissionais e estudantes regiões e países dieferentes.UM Momento de afirmação desta PROFISSÃO muitas vezes sacrificada, pelos diversos raios de valores voráticos.PARABÉNS A TODOS, os QUE PARTICIPARAM E OS DEMAIS COLEGAS:

sábado, fevereiro 24, 2007

DIA MUNDIAL DO ASSISTENTE SOCIAL

“ASSISTENTES SOCIAIS E COMPROMISSO COM UM MUNDO DIFERENTE”

- CIDADANIA COMO ACÇÃO FACE À
POBREZA






DIA MUNDIAL DO ASSISTENTE SOCIAL

27 de MARÇO


SALÃO NOBRE
CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOS





Declaração do milénio das nações unidas

III-O desenvolvimento e a erradicação da pobreza

Meta definida pela ONU em 2000:

“Reduzir para metade, até ao ano 2015, a percentagem de habitantes do planeta com rendimentos inferiores a um dólar por dia e a das pessoas que passam fome;”

Pobreza

Fenómeno resultante da escassez de recursos para fazer face às necessidades básicas e padrão de vida da sociedade actual.
(PNAI, Portugal 2006-2008)

Programa

09.00H – Abertura do Secretariado
09.30H – Sessão Solene de Abertura
- Presidente da República*
- Ministro do Trabalho e Solidariedade Social*
- Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos,
Dr. Guilherme Pinto
- Presidentes dos Grupos Parlamentares da AR*
- Presidente da APSS, Prof. Doutora Fernanda Rodrigues
- Presidente da CA da AIDSS, Mestre Joaquim Paulo
10.30H – Coffee Break com a actuação da Tuna do ISSSP
11.00H – Conferência Prof. Doutora. Lúcia Barroco, PUC-SP
“O Serviço Social e a Defesa Ético-Política dos Direitos Humanos”
Apresentação – Prof. Doutora Fernanda Rodrigues, Presidente da Direcção Nacional da APSS, Coordenadora do Plano Nacional de Acção para a Inclusão.
12.00H – Debate


12.30H – Almoço
14.00H – I Painel – “Pobreza e Compromisso d@ Assistente Social no Campo da Cidadania”
-Experiências com consequências para o combate à Pobreza e Reflexões a Propósito
-Práticas comprometidas do Serviço Social na promoção da cidadania dos mais velhos - Mestre Teresa Alves, Hospital Magalhães Lemos
-Entre a regulação dos “riscos psicoactivos” e a defesa dos direitos de cidadania: O Serviço Social no seio das políticas de redução de danos - Mestre Jorge Barbosa, Instituto Droga e Toxicodependência do Porto
-Atendimento Integrado: O papel do Serviço Social - Dr.ª Lília Pinto, Câmara Municipal de Matosinhos
Moderador – Dr. Álvaro Santos, AIDSS
Comentador – Prof. Doutor Eduardo Victor, Prof. de Sociologia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Consultor da Rede Europeia Anti-pobreza
15.45- II Painel – “Serviço Social: Profissão e Serviço”
Moderador – Prof. Doutor Francisco Branco, Presidente da Assembleia Geral da APSS
-Ordem e Estatuto Profissional – Prof. Doutora Fernanda Rodrigues, Presidente da Direcção Nacional da APSS, Coordenadora do Plano Nacional de Acção para a Inclusão.
-Ética: princípios e práticas – Dr. Ernesto Fernandes, Presidente do Conselho Fiscal da APSS
-Relações Internacionais – Dr.ª Cristina Martins, GRINAPSS.
-Investigação, Formação e Edição – Mestre Joaquim Paulo, Presidente da Comissão Administrativa da AIDSS
-Formação: Perspectivas Actuais – Prof. Doutora Alcina Martins, Instituto Superior Miguel Torga
17.00H – Encerramento



INSCRIÇÕES


Nome (completo e legível): ____________________

____________________________________________

Morada:_____________________________________

Cod. Postal: _________________________________

Telf.:__________________ Tlm:_________________

E-Mail:______________________________________

Profissão:____________________________________

Local de Trabalho:____________________________

Nº Sócio da APSS/AIDSS: __________

Sócios da APSS/AIDSS (com quotas em dia) 15,00€
Não Sócios 25,00€
Estudantes 10,00€
Enviar ficha de inscrição e respectivo pagamento para:
. APSS
Av. Visconde Valmor, nº 77 – 1º Dto
1050-239 Lisboa
Tel.: 217615350; Fax: 217615358
E-mail: apss_dn@yahoo.com
Transferência Bancária:
NIB: 0036 0065 9910 0061 67381 (Deverá enviar
o comprovativo da transferência com a inscrição)
Data Limite de inscrição: 20 de Março de 2007

Destinatários:
Assistentes Sociais (têm prioridade de inscrição), Estudantes de Serviço Social e outros Agentes Sociais com interesse na temática do Encontro

sábado, fevereiro 03, 2007

AIDSS_ ACTIVIDADES 2007



AIDSS _ ACTIVIDADES 2007


· CICLOS FORMATIVOS AIDSS/ 2007

- Dezembro/Janeiro/Março:
Instrumentos Para a Inclusão Social (24 horas)
Dr.ª Fernanda Rodrigues (PNAI) 8h
Dr. Eduardo Vítor (Inclusão Social e Poder Local) 8h
Dr.ª Isabel Silva (PAFAC – Protecção e Inclusão de Crianças e Jovens) 8h


- Março/Abril
Mediação (24h)
Dr.ª Elisabete Pinto da Costa


- Abril
Justiça, Cidadania e Violência Doméstica (18 horas)

Drª. Isabel Dias ou Dr.ª Teresa Rosmaninho
Dr. Maia Neto


- Maio
Protecção de Menores (12 horas)
- Riscos e Sistemas

Prof. Dr. Manuel Sarmento
Prof. Drª. Natália Fernandes
Dr.ª Catarina



· EDIÇÕES AIDSS

Revista Investigação e Debate- Serviço Social
Últimos Nos. 14 e 15
Em Publicação N.º 16









Colecção Ser Social
“Um Novo Humanismo Para o Serviço Social”-J. Álvaro Santos e Joaquim Paulo Silva



· INVESTIGAÇÃO
Candidatura ao TDTI


· POESIS (Centro Cultural)
Tertúlia Bimensal
23 de Feveiro, 21h30 AIDSS


· Conferências/Encontros

“Dia Mundial do Assistente Social”
27 de Março – Salão Nobre Câmara M. Matosinhos
Em conjunto com a APSS.

· Algumas Posições Públicas Assumidas Pela AIDSS em 2006

- Posição Sobre Bolonha
- Posição sobre o ISSSL

domingo, janeiro 21, 2007

Um Anúncio Surreal

A AIDSS repudia anúncios/ofertas de emprego que não tenham em conta o minimo académico e profissional exigivel a um profissional a iniciar a sua profissão, nomeadamente o grau académico de Licenciatura e uma remuneração enquadrada na carreira Técnica Superior de Serviço Social, aplicada se for caso ás IPSSs, que está longe dos 403 euros, em torno dos 950 euros+ ou -.
É o caso exposto abaixo. Solicitámos a quem conhece esta Instituição os contactos de modo a dirigirmo-nos directamente.

A Direcção




Detalhes
Oferta de Emprego
Para visualizar outras ofertas, visite o NET Emprego.

ASSISTENTE SOCIAL (M/F)

Oferta Nº: 587463074
Actividade Entidade: ACÇÄO SOCIAL PARA PESSOAS IDOSAS, SEM ALOJAMENTO

Profissão Pretendida
Profissão: ASSISTENTE SOCIAL (M/F)
Número de Postos: 1
Local Trabalho
Freguesia(s): CASTELO BRANCO;
Habilitações escolares
Habilitações Mínimas: Bacharelato
Horário Trabalho
Horário: 9H- 13 H 14-18H
Condições
Conhecimentos Profissionais: BASTA TER O CURSO COMO ASSISTENTE SOCIAL.
Outros Dados
Tipo de Contrato Oferecido: Permanente
Trabalho a Tempo: Completo
Remuneração oferecida: 403 Euro

segunda-feira, janeiro 08, 2007

DIA MUNDIAL DO ASSISTENTE SOCIAL 27 de MARÇO









AIDSS associa-se à APSS

As Associações comemoram em conjunto a primeira edição do

Dia Mundial do Assistente Social

27 de Março 2007

Local: Câmara Municipal de Matosinhos



CONSTRUINDO UM MUNDO DE DIFERENÇA

DIA MUNDIAL DO ASSISTENTE SOCIAL 27 DE MARÇO 2007


A FIAS decidiu realçar a importância da acção dos Assistentes Sociais no mundo inteiro, através da celebração do Dia Mundial do Assistente Social cuja primeira comemoração é já no dia 27 de Março de 2007.

Este dia será comemorado anualmente.

O tema do Jubileu (cinquentenário da FIAS, celebrado em Julho de 2006 em Munique, Alemanha): “Serviço Social: Construindo um Mundo de Diferença” foi escolhido para a primeira comemoração do Dia Mundial do Assistente Social.

A FIAS – Região Europa vai realçar especificamente a acção dos Assistentes Sociais na luta contra a pobreza.

Pretende-se com a comemoração deste dia apoiar os Assistentes Sociais pelo mundo fora a desenvolverem diversos tipos de actividades que coloquem o Serviço Social na ordem do dia a todos os níveis, na promoção da importância da profissão do Assistente Social e aumento do sentido de pertença a uma mesma comunidade entre os Assistentes Sociais.

O Dia do Assistente Social tem assim um duplo objectivo:

-Aumentar a consciência nas sociedades e comunidades da importância do papel do Assistente Social na sua intervenção face à Pobreza e cidadãos socialmente excluídos, ao contribuir para a criação de um sustentável desenvolvimento social e económico nas sociedades.

-Potenciar a cultura profissional do Assistente Social e o incremento do espírito de partilha e comunicação entre os Assistentes Sociais.

sábado, janeiro 06, 2007

ALGUMAS POSIÇÕES ASSUMIDAS PELA AIDSS EM 2006

Parecer Sobre a Adequação do Curso de Serviço Social
com Relação à Declaração de Bolonha




Introdução: A Associação de Investigação e Debate em Serviço Social, com 13 anos de existência vem promovendo o desenvolvimento científico- profissional e cultural do Serviço Social, no âmbito dos escopos definidos e redefinidos ao longo do seu historial, nomeadamente no campo da investigação, do debate, da formação permanente e da edição, assumindo-se como Instituição charneira entre as dinâmicas académicas e profissionais. Deste modo o debate em torno da reformulação do Curso, no que concerne á sua organização em função da Declaração de Bolonha, é para nós de suma importância , nas consequências quanto à capacitação dos futuros profissionais de Serviço Social para um exercício, majoritário, de uma actividade orientada para prática profissional, como outras actividades, tais como a Medicina, o Direito, a Engenharia, citando apenas estes exemplos.

1. A Declaração de Bolonha- O compromisso dos diversos Estados que foram signatários da Declaração de Bolonha, assenta, na sua essência, na viabilização de uma quadro universitário que reforce a unidade do projecto europeu, enquanto projecto de cidadania, espaço de liberdades, de circulação e afirmação do conhecimento. Como atesta o próprio texto da Declaração: “Reconhece-se hoje, amplamente, que a Europa do Conhecimento constitui factor insubstituível para o crescimento humano e social, sendo componente indispensável para a consolidação e para o enriquecimento da cidadania europeia...”.
Deste modo, para a concretização destes objectivos a Declaração de Bolonha propõe a coordenação dos diversos modelos de ensino universitário, de molde a que este possibilite uma capacidade de performance atractiva, pela facilidade de circulação entre as universidades e de atracção externa à União, com modelos eficazes e conforme o documento “...de um sistema de graus de acessível leitura e comparação,...”.
É proposto, então, a racionalidade modular, através da adopção de um sistema que se baseie em dois ciclos: o graduado e o pós-graduado. Sendo que o Primeiro Ciclo deverá ter a duração mínima de três anos.

2. Declaração de Bolonha e Orientação do Plano da Licenciatura em Serviço Social (4+1, 3+1+1, 3+2)- Desde logo se depreende, na Declaração de Bolonha, que o tecto limite da duração de um primeiro ciclo de graduação (Licenciatura) é efectuado a montante, ou seja, no limite mínimo (três anos) e não a jusante, ou seja, um limite máximo (não de três anos). Com toda a aparente certeza de poder deixar a cada Estado e Universidade, ou conjunto de Universidades, a possibilidade de estabelecer estes limites consoante a sua organização universitária e especificidade de cada Curso, que implica, na maioria dos casos com uma organização e com uma prática profissionais.
A aplicação da Declaração de Bolonha ao Curso de Serviço Social (ou Cursos), no que concerne à duração do primeiro ciclo de graduação, esta deve ter em consideração factores específicos ao Serviço Social, simultaneamente, enquanto disciplina profissional e enquanto disciplina científica.

Ás palavras - Serviço Social- surge emergente uma associação, na esteira de Ander Egg[1], a um serviço, melhor, a um “fazer”, realizado no âmbito profissional.
Ora, o Serviço Social emerge primeiro enquanto profissão e só depois como disciplina científica, sendo que esta confere à primeira rigor, cientificidade, racionalidade e método; e aquela reúne o núcleo identitário e o carácter predominante de uma profissão orientada para a práxis, reforçada, aliás, pelo reconhecimento dos diversos Estados Europeus (embora com contextos diversos), como profissão determinante na organização, implementação, avaliação e aplicação das políticas sociais.
Neste âmbito as diversas estruturas curriculares, expressas nos múltiplos Cursos de Serviço Social, foram evoluindo para um curricula de 4 anos (Licenciatura), conferindo uma formação multifacetada, orientada, primordialmente nos dois primeiros anos, para abordagens globais, com ênfase para conteúdos multidisciplinares, em áreas como, a antropologia, o direito, a sociologia, a psicologia, a economia, estatística a filosofia e a ética e componentes de formação científico-técnica como a formação metodológica de investigação e acção; sendo que, os dois últimos anos tendem a dimensionar-se para a apreensão de conhecimentos em correlação com a aplicação dos mesmos, no âmbito das teorias e práticas de Serviço Social e da Intervenção Social, com períodos de Estágio Académico (em contextos profissionais), que já ultrapassam um ano, sendo no entanto fundamental o último ano para a formação em local de estágio, acompanhado no local e nas instituições universitárias em seminários e orientações em função da complexidade e diversidade dos campos e áreas de intervenção.

Esta orientação para os saberes- fazer da(s) pratica(s) profissionais é então fundamental na formação de um Licenciado em Serviço Social, pelo carácter, já aludido, de disciplina profissional de base científica, onde as aprendizagens das tecnologias sociais são fundamentais para a competência, o rigor, a flexibilidade da intervenção destes profissionais. Citando José Dantas[2] em relação a este tipo de actividades profissionais, “...a característica essencial de serem um tipo de actividade humana em que o conhecimento e a acção se integram dialeticamente, visando propósitos práticos de modificação de coisas ou situações reais”.
Podemos aduzir, ainda, a proposta do Instituto Superior de Serviço Social do Porto[3], em concordância com a mesma, o “Perfil de Formação”, dos futuros Assistentes Sociais:
polivalente e multifacetado, integrando a combinação de diferentes dimensões que se ajustam a cada situação concreta de trabalho(...) bem assim como a sua articulação, de acordo com os fenómenos sociais objecto de intervenção, os espaços de inserção institucional, aposição hierárquica do profissional na divisão sócio técnica do trabalho.

Patente fica a complexidade e exigência de um Estagio Académico em contexto profissional, nomeadamente no último ano do curso, dedicado a este por inteiro, com uma especifidade de acompanhamento na correlação entre estes saberes-fazer da práxis e os conteúdos científicos, éticos, técnicos apreendidos.

2. Em Conclusão- Tendo em conta a necessidade instituir um primeiro ciclo de graduação (Licenciatura) flexível e orientado para um sistema de créditos compatível com a livre circulação de discentes e docentes na União Europeia, tornando mais competitivo e atractivo o ensino universitário e consequentemente os profissionais assim formados, e articulando com as necessidades específicas da formação dos Assistentes Sociais, nomeadamente a simbiose entre conhecimento e acção, parece-nos que a estrutura mais adequada ao funcionamento de um primeiro ciclo (de Licenciatura) seria a de quatro anos, três dos quais (os primeiros) inter- modais e creditáveis, e um ano (o último), com uma direcção prioritária á componente do exercício profissional em estágio académico, articulando conhecimento adquirido e intervenção, num necessário acompanhamento em seminários e orientações específicas.

Neste quadro, a nossa opção vai para um primeiro ciclo de 4 anos (Licenciatura) e um segundo ciclo de 1 ano (Mestrado), este não vinculado às necessidades específicas de uma formação de conhecimento na, para e com a acção, portanto 4+1.

Com os nossos melhores cumprimentos,


O Presidente da Direcção da AIDSS
___________________________
( Joaquim Paulo Silva, Dr. )
[1] Egg, E. Ander, 1995, Introdução ao Serviço Social, Editora Vozes, Petropolis, Brasil, p.152.

[2] Cit. In, Egg, E. Ander, 1995, Introdução ao Serviço Social, Editora Vozes, Petropolis, Brasil, p.162
[3] Granja, Berta, Queiróz, Cidália, et al, 1999, Objectivos da formação do Assistente Social e organização das etapas e dispositivos de ensino/aprendizagem, ISSSP, Porto, p3.

ALGUMAS POSIÇÕES ASSUMIDAS PELA AIDSS EM 2006

ASSOCIAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO E DEBATE EM SERVIÇO SOCIAL

POSIÇÃO DA AIDSS SOBRE A SITUAÇÃO DO ISSSL




Tomando conhecimento da situação Institucional do Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa (ISSSL), reconhecidamente a vivenciar um momento difícil, ao nível da sua estrutura económico e financeira, que terá conduzido á transferência para a Fundação Minerva (Universidade Lusíada, da Titularidade da autorização de funcionamento dos Cursos aí ministrados, vem expor publicamente aqueles que são, na perspectiva da Direcção da AIDSS, os problemas suscitados pela situação descrita:

O ISSSL é a mais antiga Instituição privada de ensino superior e de formação em Serviço Social do país, tendo sido fundada em 1935.
Ao longo dos 70 anos de existência assumiu um papel relevante na formação dos Assistentes Sociais, com características pioneiras e valorativas para a própria sociedade portuguesa.
Permitiu a evolução de Portugal no que concerne á evolução para uma sociedade mais redistributiva, bem como para a constituição de inúmeras instituições públicas e privadas de fins e funções sociais. Nomeadamente e nos últimos 30 anos na constituição do Estado Social Português.
Formou quase 4000 Assistentes Sociais, assegurando em simultâneo níveis de qualidade e rigor científico, cujo património, somado à sua história, o torna único no Ensino Superior Português.
Ao longo, pois, de várias décadas o ISSSL (em conjunto com os seus homólogos de Coimbra e Porto, embora estes á posteriori) assumiu funções que caberiam ao Estado, seu principal beneficiário, na formação e consolidação da mesma, o que significou valorização dos funcionários ao serviço deste.
Neste quadro, pois, a decisão sobre o futuro de tão importante Instituição deverá passar por um amplo debate que envolva não só funcionários, discentes e docentes do ISSSL, mas também ex-alunos, actuais profissionais, instituições representativas da classe, diversos níveis, bem como, ainda o próprio Estado, através das instâncias governativas responsáveis, orientando-se sempre pela salvaguarda do ISSSL como Instituição central no desenvolvimento do Serviço Social, da formação, investigação e suporte activo da acção social pública e privada e da políticas sociais que se consubstanciam diariamente.


Porto, 29 de Maio de 2006

A Direcção da AIDSS